quinta-feira, 26 de abril de 2012

POR QUE A UJC CONSTRÓI A CHAPA “CAMINHANDO CONTRA O VENTO” NA ELEIÇÃO DO DCE DA UFSM?

Acesse o jornal VOZ ATIVA da UJC/SM em pdf: CLIQUE AQUI...

A UJC tem compromisso com a solução efetiva dos problemas dos estudantes e dos trabalhadores...

Como estudantes, nos deparamos com falta de professores, falta de acesso a Internet, falta de moradia etc. diante disso não nos resignamos, somos pessoas de ação. Há várias formas de ação, nós aprendemos que a prática coletiva é a única saída para as limitações da ação individualista. Há diferentes formas de ação coletiva. A UJC tem compromisso com a solução efetiva dos problemas dos estudantes e dos trabalhadores, NÃO temos nenhum compromisso com governos (das classes dominantes).

Se lutamos coletivamente, por que foram lançadas duas chapas supostamente de esquerda para o DCE da UFSM?

A prática é o critério da verdade. A chapa de situação nas eleições do DCE da UFSM (Vozes em Movimento – PT) é aparentemente de esquerda, mas pratica uma política de DIREITA. Isso pode ser comprovado para atuação geral da gestão, mas fica mais claro quando apresentamos duas questões:

1. Greve dos servidores. Durante a greve dos servidores o RU do campus ficou fechado, atingindo os estudantes que mais necessitam dele. O RU é fundamental para os mais de 1600 estudantes moradores da CEU II. A não abertura do RU é responsabilidade direta da gestão do PT no DCE. Se a gestão protagonizasse uma aproximação com os grevistas, oferecendo solidariedade à categoria e negociando a abertura do RU, como ocorreu em outras universidades, o RU abriria rapidamente. Mas o PT é contra greve, pois atinge o governo empresarial de Dilma (Odebrecht/Votorantim/Eike Batista/PP/PMDB/PT etc.). A gestão atual liderou um "fura greve" no CEB (Conselho de Entidade de Bases). O reitor aproveitando-se de um dispositivo autoritário do Governo Dilma, impôs a abertura do RU, apresentando-se como "herói dos estudantes".

2. Ocupação da reitoria. Contra a vontade da gestão atual, os estudantes da UFSM, principalmente da área da saúde, ocuparam a reitoria exigindo condições básicas para estudo. Historicamente a CEU II apoia as ocupações, diga-se de passagem a CEU II é resultado do Movimento Estudantil (ME), é fruto das vitórias passadas do ME. Nesta ocupação a CEU II não esteve com força na ocupação, resultado direto da articulação feita pelo PT para desmobilizar os estudantes através do deplorável “fura-greve” votado no CEB.

Durante a ocupação, a atual gestão procurou desmobilizar o movimento. Conseguiu. As artimanhas em assembleias e a negociação com o reitor, bem como o boicote ao debate levaram ao cansaço a base do movimento que se retirou da ocupação, na ocupação a gestão do PT bloqueava o debate de projeto de universidade, bem como sobre Governo Federal (pasmem!), e é claro, de projeto de sociedade.

A UJC permaneceu na ocupação e sabe exatamente quem são os responsáveis pelo enfraquecimento do movimento: os grupos comprometidos com o governo federal, PT e satélites. Sendo assim, jamais a UJC poderia compactuar com a atual gestão do DCE (PT), nossa Juventude tem compromisso com as mudanças necessárias para reconstrução do Movimento Estudantil pela base, não com acordos de cúpula seja com quem for.

Quem é quem na prática? A prática demonstrou qual é o caráter político da atual gestão: compromisso com o governo federal, mesmo que para isso tenham que ocupar a função (da direita) de força desmobilizadora do Movimento Estudantil.

O que é combater a direita? A direita é uma posição favorável às classes dominantes contra o interesse das classes dominadas (exploradas e oprimidas). Na prática o PT e seu arco de alianças desempenha o papel da direita. Nesta eleição de DCE não existem duas chapas de direita, existe uma só e ela é a chapa do PT. Quem quer combater a direita deve combater a chapa do PT, a Chapa 1 - Vozes em Movimento.

A UJC está comprometida com a unidade? Sim a UJC está comprometida com a unidade dos que lutam para solucionar efetivamente os problemas dos estudantes e está construindo uma chapa em torno de propostas para resolver os problemas imediatos da universidade visando ampliar as conquistas até a universalização do acesso com qualidade e a serviços dos trabalhadores, dos estudantes e de todas as camadas populares. Não lutamos por uma universidade a serviço de grandes empresas, lutamos por uma universidade comprometida com a emancipação das classes exploradas e oprimidas como condição fundamental para emancipação humana. Tal unidade deve se ampliar para as demais categorias (professores e servidores técnico-administrativos).

Que reformas? Quando exigimos e lutamos por soluções efetivas para os problemas da universidade, jamais propomos isso como modelo de terra arrasada. NÃO defendemos derrubadas de prédios nem qualquer perda para qualquer estudante. Quando combatemos REUNI, PROUNI e demais demandas dos grandes empresários, o fazemos da seguinte forma: NINGUÉM PERDE NADA, PELA AMPLIAÇÃO COM QUALIDADE - BUSCANDO A UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO. Universidade do povo, para o povo e com o povo (não para empresas). Defendemos acesso à educação superior universal, ou seja, todos que quiserem estudar numa universidade pública podem fazê-lo em condições adequadas. Para isso, é necessário qualificar estruturas, professores, etc. Por isso ressaltamos que NÃO somos contra a ampliação do número de vagas, somos a favor da ampliação com qualidade.

O projeto de universidade que a UJC defende implica na reconstrução do ME pela base, em articulação com os trabalhadores. A construção de uma universidade que se inicia aqui nesta sociedade mas só se completa numa sociedade que supera positivamente o modo capitalista de produção, chamamos de Universidade Popular.

UNIÃO DA JUVENTUDE COMUNISTA - SANTA MARIA - RS.

Chapa 2: "Caminhando Contra o Vento": http://caminhandodce.blogspot.com.br

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OBS.:
A chapa é construída por outros coletivos além da UJC e também por independentes.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

TESES – VI CONGRESSO NACIONAL DA UJC

TESES – VI CONGRESSO NACIONAL DA UJC

CONJUNTURA INTERNACIONAL

Os cenários da crise

1. A atual conjuntura internacional tem sido profundamente marcada pelos desdobramentos da crise capitalista que se intensificou a partir do ano de 2008 com a chamada crise imobiliária oriunda nos Estados Unidos da América.

2. Esta crise, contudo, deve ser compreendida a partir das contradições básicas do sistema capitalista, e não somente como uma crise pontual, de caráter financeiro. É uma crise estrutural do capital, que evidencia as crescentes dificuldades de acumulação e das possibilidades de expansão das taxas de lucro.

COMUNICADO 003 – MARÇO DE 2012

COMUNICADO 003 – MARÇO DE 2012

NORMATIZAÇÕES:

Artigo 1° - O VI Congresso da União da Juventude Comunista foi convocado para a data de 12 a 15 de julho de 2012 na cidade de Niterói na Unidade da Federação do Rio de Janeiro.

Artigo 2° - As conferências Estaduais deverão ser realizadas no período compreendido entre 01 de Abril e 20 de Junho de 2012.